Educação previdenciária: como se preparar para o futuro?

A pergunta, que parece saída de uma canção, é cada vez mais urgente. Em um país que envelhece rapidamente, falar de futuro é falar de previdência. E embora a expectativa de vida esteja aumentando, o planejamento para a aposentadoria ainda é adiado por boa parte dos brasileiros.

Uma pesquisa recente da ANBIMA, em parceria com o Datafolha, revelou um dado preocupante: apenas 19% dos brasileiros não aposentados estão se preparando financeiramente para a aposentadoria. A grande maioria vive o agora — e deixa o planejamento financeiro sempre para depois.

A Serasa também investigou esse comportamento e apontou que 60% das pessoas começam a pensar no futuro apenas cinco anos antes de se aposentar. Isso mostra o quanto o tema ainda é tratado como algo distante, quase abstrato, mesmo por quem já está próximo dessa realidade.

O resultado dessa falta de planejamento costuma ser sentido mais adiante: arrependimento, dificuldades para manter o padrão de vida e, muitas vezes, a necessidade de continuar trabalhando mesmo após conquistar o direito de parar.

Por que falar de educação previdenciária?

Diante desse cenário, a educação previdenciária surge como uma ferramenta estratégica e social. Ela não trata apenas de números ou de planos de contribuição. Fala de consciência, autonomia e cidadania.

É esse o objetivo do Programa de Educação Previdenciária (PEP), promovido pelo INSS: informar, esclarecer e incentivar o debate sobre aposentadoria desde cedo, seja nas escolas, no ambiente de trabalho ou nas conversas em família.

A ideia é simples, mas poderosa: entender como funciona o sistema previdenciário e conhecer as opções disponíveis — seja pelo INSS, pela previdência complementar fechada ou aberta — é o primeiro passo para tomar decisões mais inteligentes e construir uma velhice com mais segurança e dignidade.

Longevidade exige preparo

Estamos vivendo mais e, com os avanços na saúde, na qualidade de vida e nos hábitos alimentares, essa tendência só deve aumentar. Segundo a última pesquisa do IBGE, a expectativa de vida ao nascer no Brasil chegou a 76,4 anos em 2023, superando o patamar pré-pandemia. A expectativa de vida para homens é de 73,1 anos, enquanto para mulheres é de 79,7 anos.

Mas a grande pergunta é: estamos nos preparando financeiramente para viver tanto tempo? Mais do que apenas poupar dinheiro, o preparo para a longevidade envolve repensar hábitos, planejar o futuro e buscar informações de qualidade. Como mostrar a um jovem de 14 anos que a aposentadoria começa a ser construída desde já? Como fazer com que adultos de 30 ou 40 anos priorizem o futuro, mesmo diante das demandas do presente?

Educar para a previdência é, no fundo, educar para a vida. É traçar um caminho em que envelhecer seja sinônimo de liberdade — e não de limitações. Um futuro tranquilo não é uma questão de sorte: é fruto de escolhas conscientes e bem-informadas. Então, reflita: como você imagina o seu amanhã? E, mais importante: o que está fazendo hoje para garantir que ele seja exatamente como você espera?

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25 de abril de 2025

1 respostas em "Educação previdenciária: como se preparar para o futuro?"

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