Mesada, poupança e conta bancária: como os pais estão ensinando educação financeira aos filhos

Dar dinheiro aos filhos pode parecer apenas uma forma de atender a necessidades do dia a dia, mas também pode ser uma ferramenta poderosa de aprendizado. Uma pesquisa recente mostrou que, no Brasil, 70% dos pais oferecem dinheiro apenas quando é necessário. A prática da mesada mensal ainda é minoritária, apenas 12,5% adotam esse hábito, mas ela pode ser um ponto de partida essencial para ensinar noções básicas de finanças.

Ainda assim, nove em cada dez pais costumam dar dinheiro aos filhos de alguma forma. Quando isso é feito de forma planejada, ajuda os jovens a desenvolverem habilidades importantes como responsabilidade, tomada de decisões e o hábito de poupar.

Primeiros passos: do cofrinho à conta bancária

A introdução ao mundo financeiro costuma acontecer em etapas. Muitos pais começam dando um cofrinho para os filhos ainda pequenos, muitas vezes antes dos 3 anos de idade. Entre os 7 e os 12 anos, é comum que a criança passe a receber mesada, e a partir dos 13 anos, muitos adolescentes já abrem suas primeiras contas bancárias.

Essa progressão, do contato com o dinheiro físico ao digital, ajuda na construção de uma relação mais consciente com o uso do dinheiro. Hoje, além dos cofrinhos físicos, boa parte das crianças já utiliza cofrinhos virtuais, aplicativos ou plataformas de controle de gastos.

Digitalização da mesada

Apesar de 48% dos pais ainda preferirem entregar dinheiro em cédulas, o uso de transferências via PIX e cartões tem crescido. Quase metade das crianças e adolescentes já possui conta bancária própria e acesso a aplicativos financeiros.

Essa digitalização é reflexo de uma realidade cada vez mais presente nas famílias: crianças crescendo em um ambiente onde o dinheiro circula menos nas mãos e mais nas telas. Por isso, é importante que os pais acompanhem esse processo e ofereçam orientação sobre como lidar com transações online, segurança e consumo consciente.

Educação financeira começa em casa

Mesmo com valores baixos, o simples ato de dar mesada ou permitir que a criança administre pequenas quantias já contribui para a formação de bons hábitos. O mais importante é construir esse aprendizado aos poucos, com diálogo e exemplos práticos no dia a dia.

Educar financeiramente não é apenas ensinar a poupar, mas também a fazer escolhas, planejar, entender prioridades e refletir sobre o consumo. E quanto mais cedo isso começa, mais preparada estará a nova geração para lidar com os desafios do futuro.

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15 de setembro de 2025

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