Prevenção do suicídio: informação, escuta e acolhimento salvam vidas

Falar sobre suicídio ainda é um desafio para muitas pessoas. Mas é justamente o silêncio que pode tornar esses pensamentos ainda mais perigosos. Segundo estudo da Unicamp, 17% dos brasileiros já pensaram seriamente em dar fim à própria vida. Desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano. Esses dados revelam a importância de falar sobre o tema de forma responsável e acessível.

Para incentivar a reflexão sobre o tema, separamos os principais pontos para entender, identificar e agir diante de situações que envolvam sofrimento emocional. Confira abaixo!

1. A importância de falar sobre o assunto

Durante muito tempo, o suicídio foi tratado como tabu. A campanha Setembro Amarelo foi criada para contribuir para derrubar esse silêncio. Hoje, falar com responsabilidade e cuidado é uma das formas mais efetivas de prevenção.

2. Informação é prevenção

Atualmente, o Brasil registra 42 mortes por suicídio por dia. Conhecer as principais causas e os fatores de risco é um primeiro passo para combater esse problema de saúde pública. Mas é preciso cuidado: ao divulgar o tema, siga sempre as orientações das autoridades de saúde para não causar mais sofrimento.

3. Sinais de alerta: o que observar

  • Isolamento repentino
  • Mudanças bruscas de comportamento
  • Perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas
  • Descuidos com a aparência
  • Alterações no sono e no apetite
  • Piora no desempenho escolar ou profissional
  • Frases como “quero desaparecer” ou “preferia estar morto”

4. Como oferecer ajuda?

Não é preciso ser especialista para acolher. Uma escuta sem julgamentos pode fazer diferença. Muitas vezes, a pergunta mais simples pode ser a mais importante:

“Tem algo que eu posso fazer para te ajudar?”

5. Fatores que afetam a saúde mental

Além de transtornos psíquicos, outros fatores sociais e emocionais podem impactar o bem-estar:

  • Assédio sexual
  • Intimidação ou bullying
  • Depressão não diagnosticada ou não tratada
  • Uso de substâncias psicoativas
  • Pressão por desempenho nos estudos
  • Falta de apoio e inclusão social

6. Todos podem fazer parte da prevenção

  • Compartilhe conteúdos confiáveis e sensíveis ao tema
  • Incentive conversas sobre saúde mental em casa, na escola e no trabalho
  • Divulgue canais de apoio
  • Participe das ações do Setembro Amarelo e ajude a espalhar informação

7. Onde buscar apoio: CVV

O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma das principais redes de apoio emocional do Brasil. Fundado em 1962, atua de forma gratuita, sigilosa e 24 horas por dia.

Canais de atendimento:

  • Telefone: 188 (ligação gratuita, 24h por dia)
  • Chat, e-mail e outras formas de contato: www.cvv.org.br

Se você ou alguém próximo estiver passando por um momento difícil, não hesite em procurar ajuda. Falar ainda é a melhor forma de cuidar.

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15 de setembro de 2025

1 respostas em "Prevenção do suicídio: informação, escuta e acolhimento salvam vidas"

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