Quais são os impactos da queda constante da taxa Selic

A taxa Selic, desde o segundo semestre do ano passado, entrou em um ciclo de queda após atingir máximas históricas. A Selic é a taxa básica de juros da economia, sendo a referência para o cálculo da maioria dos juros de mercado. Quando a taxa aumenta, as opções de crédito se tornam mais caras. No entanto, quando diminui, as despesas dos bancos e financeiras são reduzidas, possibilitando uma oferta de crédito mais acessível no mercado.

Algumas modalidades de investimento têm diminuído com essa redução da Selic, especialmente os investimentos em Renda Fixa, fazendo com que os investidores que queiram buscar rentabilidades mais atrativas precisem correm um pouco mais de riscos na renda variável, por exemplo.

A boa notícia para quem investe em planos de previdência complementar é que estes planos possuem grande diversificação de ativos nas suas carteiras de investimentos e estão preparados para os mais diversos cenários, seja com Selic alta (o que aumenta a retorno dos investimentos em renda fixa), seja quando a taxa está baixa (por meio de realocações estratégicas para ativos que potencialmente mais rentáveis”.

Outra boa notícia da redução da Selic é que ela estimula o investimento por parte dos empresários e tem impactado no aumento do número de pessoas empregadas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 8 milhões de pessoas estão desempregadas no país.

O aumento na oferta de empregos é benéfico para a economia do Brasil, pois contribui para o poder de compra e, consequentemente, para a arrecadação, que gera recursos para a manutenção dos serviços no país. Economistas também ressaltam a importância da queda das taxas no Brasil, uma vez que o país ainda possui uma das mais altas do mundo. Atualmente, na data de publicação deste texto (abril/24), a Selic está em 10,75%.

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22 de abril de 2024